Presidente da Câmara apoia manifesto da Educação

por Lindiberto Caldeira publicado 05/06/2012 10h53, última modificação 17/11/2022 21h48
A manifestação dos funcionários da Rede Municipal de Educação recebeu na manhã da última quinta-feira (31) o apoio do Presidente da Câmara Municipal de Guajará-Mirim, vereador Célio Targino (PP).

A manifestação dos funcionários da Rede Municipal de Educação recebeu na manhã da última quinta-feira (31) o apoio incondicional do Presidente da Câmara Municipal de Guajará-Mirim, vereador Célio Targino (PP), que se prontificou a intermediar um encontro consensual entre o Prefeito Atalíbio Pegorini e líderes da representação de ensino, que aconteceu depois de alguma relutância do Prefeito em atender a Comissão sindical do movimento. Os vereadores Francisco Quintão (PDT) e Mário César (PMDB) também prestaram apoio à manifestação grevista.

Segundo Vanderlei Azougue, Presidente do SINTERO, os funcionários da Educação reivindicam alguns complementos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, tais como o reajuste na tabela salarial (atualização dos salários), pois a mesma está em desacordo com os percentuais atuais, gerando defasagem que incidem de maneira direta no custo de vida, incorporação das gratificações, isonomia para os técnicos educacionais e representatividade atuante na SEMED.

          Na ocasião, o Prefeito Atalíbio Pegorini disse entender como justas as reivindicações e que está solidário quanto à questão educacional, mas que, por outro lado, ressaltou que não há maneiras para encontrar uma solução imediata, se “a priori” não for feita uma análise hermenêutica de toda a situação. “Em momento algum eu disse que nós não iríamos resolver esta situação. Agora é preciso analisar todos os riscos. A questão não é de má vontade. A questão é de responsabilidade”, disse o Prefeito.

          Disposto a desarmar os espíritos de qualquer tipo de ranço de discórdia e incompreensão mútua, o Presidente da Câmara, como agente de negociação, exerceu papel de extrema importância na intermediação desta celeuma que já se arrasta há duas semanas. Talvez se não fosse a intervenção do Presidente da Câmara, esta reunião poderia ter chegado ao seu final sem nenhum assunto em conclusão devido aos inúmeros desvios de focos das questões essenciais. Ao término das discussões, os presentes ficaram de definir duas pautas: o aguardo da análise técnica da Prefeitura sobre a situação e a data limite para uma posição do Prefeito sobre este quiproquó, que se acertou para o dia 12 de Junho.

          Os grevistas, após o ultimato do Prefeito, não se acanharam e resolveram estender a paralização até a data limite imposta pelo alcaide de Guajará-Mirim. Dispostos a acampar no local, cerca de 150 manifestantes montaram barracas e redes no pátio da Prefeitura. Buzinaços, discursos inflamados, ânimos exaltados, palavras de ordem e canções de protestos fizeram parte da miríade de reclames e reivindicações.